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Como o cérebro aprende

Estamos em plena Copa do Mundo do Catar, e no futebol existe uma velha máxima que diz: Treino é treino, jogo é jogo.


Tomando inspiração dessa máxima para entrar no assunto proposto na manchete deste artigo, o cérebro de um atleta durante os treinos por mais que esteja praticando, repetindo e aperfeiçoando sua capacidade e habilidades, somente diante de um estádio cheio de torcedores ansiosos pela partida, gols e a vitória de seu time, é que será posto realmente à prova o que aprendeu treinando diariamente, haja visto a carga emocional, a responsabilidade de corresponder às expectativas de milhares de adeptos focados na vitória. O cérebro desse atleta terá de trabalhar com o máximo de aproveitamento suas memórias, comandos e percepções do momento para pôr em prática cada jogada ensaiada, oportunidade e a inteligência emocional diante das cobranças da torcida e dos companheiros de equipe.


É absolutamente verdade que uma partida valendo ensinará a esse atleta muito mais do que 10 treinos, pois o cérebro é melhor aprendiz na prática.


Segundo o psiquiatra William Glasser (11 de maio de 1925 - 23 de agosto de 2013) o cérebro aprende mais quando ensina. Em um dia de jogo oficial é como se o campo fosse uma sala de aula para o cérebro que vai unir todas as informações dos treinos, por em prática e captar tudo o que está acontecendo durante a partida, o clima, a respiração, os gritos, a movimentação, é por isso que outro velho jargão no mundo futebol é que o atleta fica melhor quando está com “ritmo de jogo” ou seja, prática constante de partidas oficiais e não apenas treinos, o cérebro está ensinando o que aprendeu no jogo anterior e melhorando no jogo atual e que vai passar adiante o que aprendeu no jogo atual no próximo jogo, é um processo de repetição, mais aprendizagem e prática.


Na Pirâmide de Aprendizagem, o mais famoso estudo desenvolvido por Glasser, mostra que efetivamente o cérebro aprende mais quando ensina, ensine o que entendeu e você terá mais domínio e facilidade em aprender mais. Ele estipulou que cerca de 80% da capacidade de aprendizagem está quando ensinamos o que aprendemos, essa é um modelo usado nas forças armadas por exemplo, o soldado que aprendeu a manusear uma arma, vira instrutor do novo recruta, assim além de ajudar na aprendizagem do novo soldado, o instrutor adquire mais habilidade, mais confiança, mais aperfeiçoamento como está dobrando a prática do manuseio da arma neste exemplo.


No mundo empreendedor muito se ensina que o feito é melhor que o perfeito, pois a prática, os ajustes vão melhorar o produto ou processo, porém uma vez que está feito, cada vez que uma explicação é dada a um novo cliente, mas o vendedor por exemplo, vai aprender sobre o produto e processo e vai aperfeiçoar sua abordagem, suas estratégias para fechar o negócio, vai colher os feedbacks dos clientes e repassar aos gestores e como uma reação em cadeia todo o processo produtivo até a venda final vai melhorar continuamente.




Faça seu cérebro aprender enquanto você pratica, acelere os resultados, as melhorias vão surgindo enquanto você vivencia, experimenta, seu cérebro necessita do treino, mas principalmente do jogo, exercite, porém execute, ensine o que está aprendendo e veja sua melhora progressiva.


10xBank, você no melhor estilo de aprender.


Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Glasser

https://www.wglasserinternational.org/

https://www.spreading.com.br/o-melhor-jeito-de-aprender-e-ensinando/

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